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Como por exemplo o futebol simples, mas eficiente do meia Elano, provavelmente o jogador mais regular desta nova "Era Dunga".
O ex-santista não é genial, nem pode ser chamado de craque, mas tem boa técnica, chuta bem e se movimenta o tempo todo. Jamais se esconde do jogo.
Ganhou a confiança de Dunga logo na segunda partida da seleção sob o comando do "capitão do Tetra", uma vitória convincente sobre os argentinos.
Contra a Coréia do Norte, Elano deu um passe preciso para o primeiro gol de Maicon e mostrou oportunismo no segundo gol. Fez sua parte.
Outro que não decepcionou foi Robinho, articulador das principais (e poucas) jogadas da seleção na etapa inicial. Manteve o bom ritmo no segundo tempo e ficou ainda mais à vontade após o gol de Maicon.
Dunga ainda ficou satisfeito com o futebol mostrado pelos reservas Daniel Alves e Nilmar, que deram muito mais velocidade à equipe.
Em apenas 15 minutos em campo, Nilmar foi mais perigoso que Kaká, que jogou quase 80 minutos.
Outro destaque da partida foi o zagueiro Juan, em jornada quase perfeita. Lúcio também foi seguro, mas levou o drible que originou o gol asiático. Embora a falha maior tenha sido de Gilberto Silva, que chegou um pouquinho atrasado na marcação.
No final das contas, o resultado por 2 x 1 foi obviamente uma decepção. Mas o Brasil lidera a chave, está a uma vitória da classificação e mostrou por alguns instantes na etapa final que pode crescer na competição.
Além disso, manteve um longo tabu de estreias com vitórias. O último tropeço num primeiro jogo, um empate com a Suécia, aconteceu há 32 anos, na Copa da Argentina. Já a última derrota em estreia aconteceu há 76 anos: Espanha 2 x 1, em 1934.
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