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Em sua terceira Copa, o ex-são paulino joga pela primeira vez com a camisa dez. Camisa que muitas vezes traz um peso enorme a quem a veste.
O número 10 não pode ser considerado o culpado pelos fracassos de alguns jogadores, é claro. Mas é curioso notar que a camisa que já foi dos geniais Pelé e Rivelino não deu muita sorte a Ronaldinho Gaúcho, no último Mundial. E na época, o brasileiro era considerado o melhor do mundo.
Em 94, o camisa dez brasileiro foi Raí, outra decepção que deixou o time titular a partir da terceira rodada.
Em 90, estranhamente o técnico Lazaroni deu a camisa 10 para o reserva Silas, que jogou pouco mais de 20 minutos em todo o Mundial.
E em 86, Zico sofreu com uma contusão, jogou poucos minutos em apenas três partidas e ainda desperdiçou um penal contra a França!
Porém, se serve de consolo, além de Rivelino e Pelé, tivemos outros dois camisas 10 jogando em alto nível em Mundiais.
O próprio Zico jogou maravilhosamente bem em 82 e Rivaldo fez sua parte em 98, além de ter sido decisivo, ao lado de Ronaldo, em 2002.
Oxalá Kaká não sinta o peso do místico número nas próximas rodadas e possa mostrar o futebol objetivo e vertical que o consagrou no Milan.
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