sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Mais um retorno do Camisa de Vênus


Um dos ícones do rock nacional nos anos 80, o grupo baiano Camisa de Vênus acaba de anunciar mais uma volta, desta vez sem o vocalista Marcelo Nova. A nova turnê nacional da banda terá início em Salvador, no dia 29 de janeiro (sexta-feira), com uma apresentação no Cais Dourado, às 22h.

Eduardo Scott assume o vocal do quarteto, ao lado de Robério Santana (baixo), Karl Hummel (guitarra base) e Gustavo Mullen (guitarra solo).

Após o carnaval, o Camisa de Vênus sairá em turnê com o grupo Raimundos, passando por São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília, Manaus e Recife, entre outras cidades.

Enquete: Xodó da Fiel bate o Pé de Ouro e o Pequeno Polegar


A última enquete deste blog foi a que mais recebeu votos. 264 ao todo. Talvez pelo tema, talvez por ser ligada ao Corinthians.

De qualquer maneira, todo torcedor gosta de eleger seus grandes ídolos. E sempre tem um em especial. Por essa razão, as próximas enquetes darão também a oportunidade para torcedores de São Paulo, Palmeiras e Santos.

Na enquete alvinegra, a vitória ficou com o craque Neto. Marcelinho foi o segundo. Era exatamente o que eu esperava. Em minhas pesquisas pessoais, sem nenhum parâmetro ou critério mais técnico (basicamente, perguntando a amigos e ouvintes), Neto e Marcelinho são sempre os mais lembrados pelos corintianos.

Por três razões, creio eu: são ídolos recentes, são figuras polêmicas e carismáticas e, principalmente, conquistaram títulos importantíssimos.

Neto é sinônimo do primeiro título brasileiro do clube, enquanto Marcelinho é sinônimo de uma época de ouro para o Coringão. Com ele, o Timão deixou de ser uma potência estadual para se tornar, definitivamente, uma força nacional (com o craque carioca, o Coringão venceu dois Brasileiros, um Mundial e uma Copa do Brasil).


E a vantagem alcançada por Neto nesta disputa particular (72 votos contra 50 de Marcelinho) se deve provavelmente ao fato de estar mais em evidência na mídia, como comentarista consagrado no rádio e na TV.

Surpreendente, no entanto, foi a presença de Luizinho na terceira posição. Não que ele não mereça um lugar de destaque, muito pelo contrário. Só que Luizinho teve muito mais votos do que Claudio, com quem jogou durante anos no Parque São Jorge. E os dois tinham igual importância naquela máquina alvinegra dos anos 50 e dividiam o carinho da Fiel.

Claudio só teve três votos (cerca de 1%), contra 48 votos do Pequeno Polegar. Provavelmente, alguma comunidade do ídolo no orkut ou mesmo algum fã apaixonado do jogador deve ter feito algum tipo de campanha para que ele recebesse mais votos. O que, de jeito nenhum, fere a legitimidade do resultado.

Destaque ainda para as boas votações de Sócrates (quarto colocado, com 25 votos) e do goleiro Ronaldo (quinto, com 17). Números normais, em minha avaliação.


Já os 15 votos para Ronaldo Fenômeno (5% do total) também não me surpreendem, pelo carisma absurdo e futebol sensacional do atacante, mas não são exatamente justos. Ainda mais se verificarmos que ele teve mais votos que Rivelino (nove), Baltazar (cinco), Gilmar dos Santos Neves (quatro) e Wladimir (dois), ídolos que ficaram muito mais tempo no clube.

Carlitos Tevez também foi lembrado (dez votos, que seriam muito mais caso o argentino tivesse ficado mais tempo no clube) e o primeiro grande ídolo da história alvinegra, Neco, recebeu apenas cerca de um por cento dos votos (quatro, no total).

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Lembrando Gordon Banks!

Titular absoluto do Real Madrid há dez temporadas, o goleirão Iker Casillas é um dos melhores jogadores de sua posição. Em minha opinião, um dos cinco melhores arqueiros do planeta.

Campeão da Eurocopa com a seleção espanhola, quatro vezes campeão espanhol e duas vezes campeão da Liga dos Campeões pelo time merengue, o atleta é um dos maiores ídolos dos madrilenhos neste século.

Tanto é verdade que uma de suas maiores defesas, realizada já há alguns meses, num jogo contra o Sevilla, é considerada pelo site oficial do clube a maior de todos os tempos.

Será mesmo que esse lance de pura inspiração de Casillas pode rivalizar com aquela defesa histórica de Gordon Banks, na derrota da Inglaterra para o Brasil, na Copa de 70?

Confira os dois lances abaixo e tire suas conclusões!



segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Belletti já planeja nova carreira


Muito legal a entrevista concedida ontem (domingo) pelo educadíssimo Belletti ao programa Esquenta (Transamérica FM).

Durante quase quarenta minutos, o lateral e meio-campista do Chelsea respondeu com simpatia a todas as perguntas feitas por mim e pelo produtor e repórter Guilherme Lage.

E revelou um traço de personalidade que eu, sinceramente, não conhecia. Sabia que se tratava de um jogador bastante sério, um profissional querido por treinadores e pelos próprios companheiros.

Mas Belletti é diferenciado. Preocupa-se com seu futuro e por isso diz estar sempre aprendendo com seus treinadores. Quando deixar os gramados, quer continuar no futebol. De preferência, atuando como treinador.

Por isso, a preocupação em extrair conhecimentos de seus comandantes: "Procuro tirar pra mim o que cada um tem de melhor. E felizmente, tenho trabalhado com grandes treinadores, podendo assim aprender muita coisa", afirmou.

Belletti também está atento aos conhecimentos teóricos. Tanto é verdade que faz atualmente um curso de treinador em Londres, cidade onde mora.

Por sinal, a explicação dada pelo local escolhido para morar também mostra como o atleta é bem diferente da maioria dos outros boleiros: "quase todos os outros atletas moram fora de Londres, perto do centro de treinamento do Chelsea. Mas quando eu fui contratado, pensei. Puxa, vou jogar em Londres, mas morar longe da cidade? Não, não poderia perder essa oportunidade."

Mas voltando ao tal curso, Belletti estuda ao lado de outros três craques do clube: Lampard, Terry e Ashley Cole. Todos querem se tornar treinadores quando pendurarem as chuteiras.

"Treinamos só pela manhã e tenho as tardes sempre livres. Aproveito então este período para fazer o curso, que é dado lá mesmo no centro de treinamento do Chelsea. Está sendo ótimo", conclui.

Perguntamos também sobre os momentos marcantes de sua carreira, já imaginando a resposta. E claro, Belletti desta vez não nos surpreendeu.

Impossível não eleger o título mundial da seleção brasileira em 2002 e o gol inesquecível marcado por ele na decisão da Liga dos Campeões, ainda pelo Barça, contra o Arsenal, em 2006

"No ano passado, atuando pelo Chelsea, fui aplaudido pela torcida catalã quando entrei no jogo, pela semifinal da Liga dos Campeões. Foi incrível saber que sempre serei lembrado com carinho pelos torcedores do Barça. Aquele gol na decisão de 2006, para um cara que nasceu em Cascavel, no interior do Paraná, e que tinha o futebol europeu como algo tão distante, tão difícil de ser alcançado, é um negócio sem explicação. Realmente não dá pra esquecer".