sexta-feira, 25 de junho de 2010

Entre vários acertos, um erro terrível!

Se alguém ainda não tinha certeza sobre o equívoco cometido por Dunga em deixar Paulo Henrique Ganso e Ronaldinho Gaúcho no Brasil, depois do futebol mostrado hoje pela seleção contra os portugueses, provavelmente não existe mais nenhuma dúvida.

Na ausência de Kaká e até mesmo do eficiente Elano, o Brasil fica totalmente à pé em seu meio-campo, sem criatividade e categoria. O empate por 0 x 0 em Durban foi melancólico.

Júlio Batista, coitado, foi execrado pela imprensa e pelos internautas. Não jogou bem, é lógico, mas não merece a cruz por causa de uma atuação ruim. Kaká, por exemplo, não acertou um único passe na estreia.

O grande problema, repito, é Júlio Batista defender uma seleção que poderia ter em seu lugar Ronaldinho ou Ganso. Convenhamos, a culpa não é do jogador, mas sim de quem o convocou.

Dunga ainda tem crédito por tudo o que já ganhou nos últimos quatro anos (e ao contrário do que alguns pensam, ainda tem o apoio de muita gente, como mostra a faixa abaixo, exibida nas arquibancadas do Durban Stadium) e certamente tem muitos acertos nesta passagem pela seleção. Mas é fato que pisou feio na bola ao ignorar o talento dos melhores meias do futebol nacional.

E que venha agora o Chile, ou a Espanha, ou a Suíça. Qual seria o adversário mais fácil? Na base da teoria, creio que o esquema de jogo do Chile, menos marcador que o suíço e menos técnico que o espanhol, seria o ideal para um melhor funcionamento do esquema brasileiro.

Daqui a pouco teremos a definição dos dois classificados pelo Grupo H. Até daqui a pouco!

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