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Melancólico e justo empate sem gols no pior jogo até aqui da segunda rodada desta primeira fase da Copa.
Com o segundo tropeço consecutivo, os ingleses correm o risco de serem eliminados precocemente pela terceira vez na história dos Mundiais. E pela primeira vez em 52 anos.
Apenas nas Copas de 50 e 58, o time inglês não conseguiu passar da primeira fase. Com uma coincidência preocupante: no Mundial disputado no Brasil, há 60 anos, o algoz inglês foi a seleção norte-americana, mesma adversária que pode eliminá-la na África do Sul (se os EUA vencerem a Argélia na última rodada, os ingleses só se salvarão com uma vitória diante da Eslovênia).
Já na Copa da Suécia, em 58, a União Soviética bateu os ingleses por 1 x 0 num jogo-desempate após as duas seleções somarem três pontos em jogos contra Brasil e Áustria, além do primeiro confronto direto, que terminou empatado por 2 x 2.
Nem tudo está perdido, é claro. Os ingleses ainda dependem apenas de seu futebol. Mas será preciso melhorar muito diante dos eslovenos.
No jogo de hoje, mais uma vez astros como Lampard e Rooney ficaram devendo. Já Steven Gerrard, autor do até aqui solitário gol inglês no Mundial (no empate por 1 x 1 com os EUA), caiu de produção em relação ao jogo de estreia.
A defesa inglesa trabalhou pouco, mas mostrou segurança, especialmente com os ótimos Terry e Ashley Cole, companheiros de Lampard no Chelsea.
Lennon, Heskey e os três atacantes que entraram na etapa final (Defoe, Wright-Phillips e o grandalhão Crouch) também estiveram pouco - ou nada - inspirados.
Chamou a atenção o nervosismo da equipe nos minutos finais, quando uma sequência absurda de passes errados irritou até o mais apaixonado torcedor inglês.
A última cartada do time comandado por Fabio Capello será dada na próxima quarta-feira (dia 23), em Port Elizabeth. Só a vitória interessará diante dos eslovenos.
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