quinta-feira, 8 de julho de 2010

"Comentarista" Bianchi lamenta eliminação precoce do Brasil


Quatro vezes campeão da Libertadores, o técnico argentino Carlos Bianchi é mais uma grande estrela que está à trabalho, mesmo que fora de campo, na Copa da África.

O ex-treinador do Velez Sarsfield (com o qual ganhou sua primeira Libertadores, em 94) e do Boca Juniors (time pelo qual conseguiu os outros três troféus continentais de sua galeria) foi contratado para comentar a Copa pela rede mexicana Televisa.

Não tive a oportunidade de vê-lo em ação com o microfone em punho, mas certamente Bianchi deve ter agradado aos telespectadores.

Simpático e tranquilo, o treinador nunca foi de fazer média com ninguém. Tanto é verdade que sempre contestou alguns métodos de trabalho de Julio Grondona, o "Ricardo Teixeira da AFA (Associação de Futebol Argentino)".

Não fosse sua sinceridade nas críticas ao dirigente e certamente já teria passado pela seleção argentina (digo como técnico, pois como jogador, marcou sete gols em 14 apresentações com a fantástica camisa azul e branca).

Para minha alegria, Bianchi está hospedado no mesmo hotel que a equipe da Transamérica FM: o agradável Mapumgubwe Hotel, em Marshall Town, principal centro financeiro da maior metrópole sul-africana.

Na semana passada, ao encontrar Bianchi na recepção, pedi para tirar uma foto com ele.

Extremamente educado, Bianchi fez mais do que sorrir para minha digital. Ao perceber que eu era brasileiro, começou a falar sobre a eliminação do time de Dunga, lamentando o que chamou de "grande oportunidade perdida".

Para Bianchi, o Brasil poderia ter ido mais longe na Copa: "nós, argentinos, sabíamos que só chegaríamos à final ou mesmo à semifinal com um pouco de sorte. Sabíamos que a Alemanha tinha mais time. Mas o Brasil não era inferior aos holandeses. Tanto é verdade que dominou o jogo no primeiro tempo", analisou.

Concordei com o comentário e fiquei feliz ao poder, mesmo que por alguns segundos, discutir futebol com um profissional tão vencedor e competente.

Mas o simpático sorriso de Bianchi pouco serviu para a foto, como vocês podem notar abaixo.

A foto fez mais ou menos o mesmo que alguns times brasileiros quando tiveram o Boca de Bianchi pela frente na Libertadores: tremeu!

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