sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Luz, câmera e "comandos" em Ação

Poucas vezes tantos fãs de HQs e filmes de ação acompanharam o Superbowl, a grande decisão do futebol americano, como em janeiro deste ano.

A explicação para a audiência diferenciada do evento esportivo mais importante da terra do Tio Sam?

Rumores na internet de que o primeiro teaser de G.I. Joe: A Origem de Cobra seria exibido num dos milionários comerciais do jogo.

E foi o que aconteceu. Em 30 segundos (que devem ter custado cerca de dois milhões e meio de dólares à Paramount Pictures), os fanáticos pelo popular desenho animado dos anos 80 puderam conferir cenas de tirar o fôlego, incluindo uma inacreditável queda da Torre Eiffel.

Também não faltaram neste meio minuto de propaganda vilões enigmáticos, belas mulheres, lutas de espada, heróis fazendo cara de poucos amigos e perseguições em carros e motos.

Exatamente como manda o figurino (ou o script) de uma boa aventura nas telonas.



Quase oito meses depois, o filme do diretor Stephen Sommers (altamente credenciado para este trabalho, com os ótimos A Múmia e Van Helsing no currículo) chegará aos cinemas. A estreia aqui no Brasil é exatamente nesta sexta-feira hoje.

No elenco, o rosto mais conhecido é o de Dennis Quaid, que aparece pouco, mas interpreta o importante General Hawk. O novato Channing Tatum, o eterno adolescente Joseph Gordon-Levitt (da série 3rd Rock from the Sun) e a atraente Sienna Miller também estão nesta superprodução.

Pra quem não lembra, G.I. Joe era o desenho animado que ficou conhecido no Brasil como "Comandos em Ação". Na verdade, o desenho era uma adaptação dos quadrinhos, por sua vez baseados nos personagens de uma coleção de bonecos, também muito popular entre as crianças brasileiras.

Servindo apenas de pretexto para uma enxurrada de efeitos especiais, a trama de G.I. Joe é focada na luta de uma unidade de elite do exército americano contra o terrorismo.

Os "mocinhos" da trama usam o que há de mais moderno e sofisticado em equipamentos bélicos e de espionagem para combater um traficante de armas e a misteriosa organização Cobra, disposta a instalar o caos no planeta.

Ok, você já viu isso em outros cinquenta filmes. Mas provavelmente se surpreenderá com a velocidade da câmera de Sommers, que acelera o ritmo da produção, sem no entanto deixar o espectador tonto ou perdido.

E eu confesso: "G.I. Joe" pode não ser um filme de arte, ou mesmo uma aventura marcante como "Caçadores da Arca Perdida", pra citar um clássico do cinema de ação. Mas é bastante divertido.

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