Cancelada ao final da primeira temporada, a série americana Jericho teve uma sobrevida graças aos apelos dos fãs. Milhares de e-mails foram enviados aos produtores da CBS, que decidiram então filmar um desfecho para a história de uma cidade do interior do Kansas, que resiste a um ataque nuclear.
Skeet Ulrich (de "Pânico") vive o esquentadinho Jake Green, personagem que decide voltar para casa anos após uma briga séria com a família. Em meio aos problemas particulares e um reencontro com um antigo amor, o rapaz se torna fundamental na luta para defender a cidade de mercenários, que tiram proveito do caos instalado na região.
A segunda temporada tem "começo, meio e fim" contados em apenas sete episódios. Todos eles, filmados antes da famosa greve dos roteiristas, que provocou uma onda de reprises na tevê americana durante meses.
Desta feita, "Jericho" foi um dos poucos seriados do primeiro semestre deste ano não afetados pela crise. Os fãs sonhavam com uma nova temporada, mas ficaram satisfeitos em ver a história com um final de verdade, com todos os mistérios solucionados. Os sete episódios já estão há algumas semanas na locadoras brasileiras.
Particularmente, gostei muito da série. Não é tão criativa quando "Lost", "Heroes" ou "Roma", pra citar alguns sucessos recentes da tevê americana, mas consegue prender a atenção do início ao fim. A trilha sonora é bacana, a edição é correta e o elenco (especialmente os atores coadjuvantes da trama) é muito bom.
O desfecho da história é bastante satisfatório, mas deixa claro que os personagens principais ainda terão muito trabalho pela frente. Resta saber se um dia algum produtor bancará o futuro destes personagens numa nova temporada da série, ou quem sabe num telefilme, no cinema ou até mesmo em pocket books e jogos de computador.
Afinal de contas, não é todo dia que a pouco conhecida cidade de Cheyenne (capital do estado de Wyoming) entra em guerra com o Texas e outros grandes estados norte-americanos. Ops, já falei mais do que devia. Mas enfim, recomendo a série.
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