segunda-feira, 8 de junho de 2009

O Pelé da raquete!



Como já uso o apelido "Pelé das quadras" há mais de uma década para o inigualável Michael Jordan, tive que criar uma nova definição para outro gênio do esporte, também soberano nas quadras.

Roger Federer se tornou no último domingo o "Pelé da raquete", ganhando o único título de Grand Slam que faltava a sua brilhante carreira. Igualou Andre Agassi (também detentor de títulos dos quatro torneios de Grand Slam) e Pete Sampras (maior campeão do Grand Slam, com 14 troféus).

Só que Agassi tem alguns títulos de Grand Slam a menos e Sampras nunca venceu em Roland Garros. É verdade que ainda há outros gigantes que ostentam os quatro títulos no retrospecto (Rod Laver, Roy Emerson, Don Budge e Fred Perry), mas nenhum deles conseguiu tantos troféus quanto o suíço.

De qualquer maneira, para ser o único "Pelé da raquete", Federer ainda precisa de mais uma conquista na França, Inglaterra (Wimbledon), Austrália (Australian Open) ou EUA (US Open), para deixar Sampras pra trás, ficando a disputa particular entre eles em 15 x 14.

E claro, torcer depois para outro prodígio, o espanhol Rafael Nadal, alguns anos mais jovem, não alcançá-lo.

Federer já aparece num seleto grupo de imortais, ao lado de feras como os supra-citados Pelé, Sampras e Jordan, e ainda Carl Lewis, Mark Spitz, Lance Armstrong, Serguei Bubka, Muhamed Ali, Ayrton Senna e Michael Schumacher.

Esportistas que reinaram de forma absoluta em suas modalidades e que deixam para os outros competidores, simples mortais, um legado de perseverança, disciplina, técnica e, claro, genialidade.

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