quinta-feira, 25 de junho de 2009

Ná Área - Éder Jofre



Sempre digo que um dos grandes baratos de ser jornalista esportivo é poder conhecer e conversar com grandes ídolos. E em pouco mais de quinze anos de carreira no rádio, já tive a oportunidade de entrevistar figuras importantes não só do esporte, mas também da música, cinema, televisão, jornalismo e cultura em geral.

Nomes carismáticos e competentes das mais diversas áreas, tais como o saudoso humorista Bussunda, os ex-levantadores da seleção brasileira de vôlei Maurício e William, a cantora cubana Gloria Estefan, o cantor e compositor Toquinho e ainda Magic Paula, Montanaro, Oscar Schmidt, Aurélio Miguel, Giovana Antonelli, Ana Mozer, Zico, Casagrande, José Roberto Guimarães, Leandrinho, Denise Fraga, Britto Jr., Marcos Mion, Roger (Ultraje a Rigor), Rivelino, Hermano Henning, Padre Marcelo Rossi e Serginho Groissman, entre tantos outros.

Há algumas semanas, apresentando o programa Esquenta (Transamérica FM), tive a felicidade de encontrar um verdadeiro mito do esporte brasileiro: o bi-campeão mundial de boxe Éder Jofre! Foi mais um momento marcante pra mim. Como jornalista, claro, mas também, e provavelmente muito mais, como um apaixonado por esporte.

Em minha opinião, Éder é um dos dez maiores nomes do esporte nacional em todos os tempos. Do mesmo nível dele, no que diz respeito a conquistas, carisma e importância mundial na modalidade que praticou, o Brasil só teve Adhemar Ferreira da Silva, Hortência, Paula, Oscar, Robert Scheidt, Gustavo Kuerten e Maria Esther Bueno, além dos campeões de Fórmula 1, Pelé e alguns outros craques maravilhosos do futebol, basquete e vôlei.

Mesmo assim, Éder está à frente da maioria dos nomes citados. Até hoje, em quase todas as publicações internacionais especializadas, é citado como um dos dez maiores pugilistas de todos os tempos, contando todas as categorias.

E pra minha surpresa, o entrevistado tão especial se mostrou uma pessoa absolutamente simples e bem humorada. Fora do ar, fez seguidas piadas e brincou com todos que estavam na rádio. A mesma simpatia mostrou aos ouvintes, com respostas divertidas, sinceras e, muitas vezes, emocionadas.

Naquele domingo com o grande campeão da chamada "nobre arte", eu não simplesmente trabalhei e comandei um programa. Na verdade, deliciei-me conhecendo um pouco mais da história do ex-pugilista e aprendendo suas valiosas lições.

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