Depois do futebol horroroso mostrado no Equador e da perda de posições na tabela, o time de Dunga conseguiu a esperada vitória contra um já derrubado Peru (esqueçam o aparente duplo sentido da frase. A intenção aqui é definir a ruindade do time peruano) e ainda se beneficiou com os tropeços de Chile, Uruguai e Argentina, voltando a ocupar uma colocação tranquila na classificação.
E mais, com a derrota vergonhosa dos argentinos para a frágil Bolívia (e também para a não tão frágil assim altitude) e o empate dos líderes paraguaios em Quito, uma nova série de desculpas já está armazenada para as próximas entrevistas de Dunga.
Afinal, o Brasil não é o único gigante a tropeçar diante dos mais fracos. E a seleção ocupa a vice-liderança, com quatro pontos a mais que o quinto colocado (Uruguai, que hoje teria de enfrentar um time da América Central, na repescagem).
Verborragia que certamente não apagará os momentos ridículos do melancólico empate diante do Equador. Vencer o Peru por 3 x 0 era o mínimo que o Brasil poderia fazer, atuando em casa.
Assim como era obrigação encarar o Equador de igual pra igual. Não foi o que aconteceu.
O Brasil foi dominado de forma arrasadora e jogadores como Ronaldinho, Josué e Gilberto Silva (que seguem sendo convocados pelo nome e não pelo futebol dos últimos meses) não acertaram um único lance. A altitude atrapalhou, mas não tanto quanto a atitude. Ou a falta da mesma.
Assim como faltam jogadores que vivem ótimos momentos em seus clubes, casos (já citados nesta coluna) de Hernanes e Nilmar. Bato na mesma tecla há anos. Seleção não é lugar para titulares perpétuos.
Perdemos a última Copa com os "imexíveis" Cafu, Roberto Carlos, Gilberto Silva e Ronaldinho. O mesmo Ronaldinho que "andou" em campo no Equador.
É preciso fazer sempre experiências. E dar chance a novas estrelas.
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Por falar em estrelas, o falastrão Diego Maradona viu seus jogadores tomarem um vareio da altitude boliviana.
O mesmo Maradona que, alguns meses atrás, foi bater bola com o populista Evo Morales para manifestar seu apoio à Bolívia, que havia sido proibida de jogar partidas oficiais na altitude (determinação que seria posteriormente revogada).
"Nem Deus pode impedir que um país jogue em seu território", disse na época o agora treinador.
Caro Dieguito, deixe Deus fora disso. Há problemas maiores no mundo, como a falta de liberdade em Cuba, por exemplo, outro país miserável que você venera, com os quais Deus deve se preocupar.
Deixe que a FIFA se preocupe com a injusta altitude. Um "doping" natural que muitas vezes torna um disputa desleal.
Agora, se a culpada não foi a altitude, fica difícil compreender uma derrota tão ridícula.
Só posso imaginar duas alternativas: ou os argentinos desaprenderam a jogar, o que convenhamos, é pouco provável; ou seu novo treinador é tão incompetente quanto os líderes latino-americanos dos quais vive puxando o saco.
2 comentários:
Olá Thomaz.
Isso que aconteceu com a Argentina será um prato cheio para o péssimo Dunga.No primeiro revés da nossa seleção(o que convenhamos não demorará a acontecer),o resultado da Argentina será a primeira coisa a ser comentada por ele para se defender,ou seja,se a Argentina perdeu de 6,porque nós também não podemos perder?Coisas ridículas como"as seleções estão muito iguais",ou"eles estão em franca evolução" continuarão a ser ditas como se fosse normal o Brasil sofrer tanto contra adversários sem expressão.
Um abraço,Thomaz.
acontece o seguinte,pelo menos não se falou que a culpa foi da altitude,aa se fosse a seleção brasileira tomando goleada na bolívia ou um simples empate daria numa resposta de todos que é: a culpa é da altitude!
vc acha que a bolívia vai fazer isso outra vez contra uma grande equipe numa altitude como a de La Paz?ou nunca mais isso rolará?
o que se pode num time onde tem o zanetti que é o protegido do maradona e tá derrubando o time e sem contar no perdido emiliano papa que joga em outra posição e não na ala e tb sem contar no fato de que tinha um goleiro que desta vez falhou demais.A gente sempre sabe que a zaga argentina é um drama absoluto né.
o brasil jogando contra o fraco time do peru fez mais que obrigação,mas o engraçado é depois da exibição em porto alegre todos quase esquecerem da péssima atuação contra o equador(tirando poucos claro).
é bom o brasil não comemorar muito pois ainda joga lá e joga em buenos aires,e pode talvez tomar uma dupla que nem os brasileiros saberão explicar.
abraço thomaz!
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